
Nessa sequência presenciamos a passagem para a vida adulta do Filho da Mãe Terra, e a sua reconexão com o mundo imaterial que se encontra a beira de um cataclismo.


Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.


Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela Terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da Terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem – todos pertencem à mesma família.


Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Esta terra é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.


Diretor Criativo e Fotografia: Bruno Barbosa @brunobarbosa.br
Assist. Fotografia: Lucas Vinicius Souza @lucas_vf_souza
Modelo: Gustavo Alcantara @its_gustass
Beleza: Silvio Domingues @silviodomingues__
Produtor: Gustavo Curti @gustavocurti
Acervo: Fotógrafo + Jhonny Braz @jhonny_braz












