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Tendo a alta-costura como a expressão máxima da preciosidade do trabalho artesanal, Maria Grazia Chiuri elegeu como tema dessa temporada o bordado, fazendo da técnica não “apenas” um decorativismo final, mas sim o ponto de partida de suas criações para a Dior.



Como pano de fundo, o Museu Rodin foi decorado com 340 metros quadrados de tapeçarias bordadas assinadas pelos artistas indianos Madhvi e Manu Parekh (na primeira temporada que uma artista mulher cedeu espaço a um casal, com o objetivo de ressaltar a dicotomia masculino/feminino, não como oposição, mas como complementaridade) e executadas por bordadeiras da Mumbai Chanakya School of Craft, em um um processo que reuniu 380 artesãos e demandou 280 mil horas.



Na passarela, a estilista misturou bodies curtos de festa e vestidos completamente bordados a silhuetas limpas e severas, tudo pontuado por meia-calças e sapatos bordados com cristais, repetindo a cartela sóbria que já havia dado o tom da apresentação da Schiaparelli esta manhã.























