Anitta é a capa da Glamour: Ela explica novo single e revela: “também quero ser enxergada como Larissa”

Novo trabalho de Anitta traz referências a clássicos do terror e promete aclamação internacional

Capa digital da Glamour, prestes a lançar um novo (e icônico) single, atração confirmada no Coachella. Mais Anitta do que nunca, fiel à Larissa como sempre, a cantora fala das múltiplas personalidades que moram dentro dela, da fama de controladora, da carreira global e do desejo de, sim, viver um romance

Taquicardia. Era uma quarta-feira, 13h no Brasil – e 11h em Miami, onde Anitta estava. Entre maquiadores e cabeleireiros, a cantora surgiu na videochamada, já se desculpando pela informalidade e ansiosa para dividir as cenas do clipe de “Boys Don’t Cry”, single que será lançado na próxima quinta-feira (27) e foi produzido por Max Martin (o mesmo de “Baby One More Time”, da Britney, tá?). “Vou compartilhar a minha tela, vocês estão vendo?”, perguntou ela, enquanto deixava escapar suas conversas privadas de WhatsApp. Segundos depois, surge uma mulher desconhecida, em uma atmosfera cinematográfica de filme de terror. A música, meio punk, meio rock, e incrivelmente pop, surpreende quem escuta. “Sou eu, uma outra Anitta, que ninguém nunca viu. De todas as músicas que já fiz, essa é a minha favorita”, diz. U-a-u!

Dirigido pelo norte-americano Christian Breslauer, responsável por clipes de nomes como The Weeknd, Lil Nas X e Doja Cat (apenas!), “Boys Don’t Cry” entra na categoria de superprodução, firmando Anitta no olimpo das divas pops globais. A partir dos longas “Beetlejuice”, “Madrugada dos Mortos”, “Harry Potter” e até “Titanic” como referências, a obra filme traz uma aura de terror – sem esquecer do deboche jamais, claro. “É meio um fim do mundo e tem uma cena em que eu estou na janela e todos os zumbis, que são meus ex-namorados, estão ali desesperados querendo me alcançar”, entrega. O take, aliás, foi o único sugerido pelo diretor. Todo o resto, já estava construído milimetricamente na cabeça da artista.

“Só aceitei esta sugestão, de resto, foi tudo eu. Até falei ‘olha, eu vou ser bem chata neste clipe porque eu tenho bem na minha cabeça o que eu quero’”, afirma. “Gosto de aparecer de uma forma que as pessoas nem imaginam.” Mais Anitta do que nunca (livre, leve e solta), fiel à Larissa como sempre (“quero um romance, sim!”), a artista, que iniciou a carreira como MC, em Honório Gurgel, periferia do Rio de Janeiro, já calou muitas bocas desconfiadas por aí. Obstinada, articulada, inteligentíssima em português, inglês ou seja qual for a língua. Pode acreditar que ela está apenas começando seu plano de dominação mundial. Confira na entrevista abaixo.

Glamour: Você continua à frente de todas as decisões da própria carreira? Pelo visto sim…
Anitta: 
Hoje deixo um pouco mais nas mãos de outras pessoas, separo mais as tarefas. Tenho um manager aqui fora, e no Brasil deixo meu irmão e o meu sócio organizando as coisas. Fiz isso porque realmente era muita coisa acumulada em mim, eu não tinha tempo nem para viver. Olhava cada contrato, cada papel. Agora, eu faço 100% da parte criativa.

E como foi o processo criativo de “Boys Don’t Cry” ao lado do produtor e compositor Max Martin e da equipe dele? O som está demais!
Eu sempre fui muito fã da banda Panic! At The Disco, e essa foi a minha referência. Mostrei o meu álbum favorito deles e nós fizemos a música em cima dessa minha paixão pelo grupo. Eu queria algo que fosse bem pop, mas que ao mesmo tempo o discurso tivesse a ver comigo [nota da redação: pense em uma letra de empoderamento feminino nível hard]. Fizemos a música a dez mãos e chegamos neste resultado que eu amo de paixão. Essa música é a minha preferida de todas que já fiz, acho que é a que mais engloba públicos diferentes.

Conta mais sobre o clipe, como surgiram as ideias para ele?
No dia que eu recebi a música com a minha voz e tudo direitinho, comecei a montar o clipe todo na minha cabeça com referências de filmes. Todas as vezes que eu faço um clipe que eu roteirizo, geralmente as minhas referências vêm sempre de filmes, é onde eu busco inspirações para os meus trabalhos. Fui misturando diferentes cenas de filmes que eu gosto, tudo em um mood bem Tim Burton, assustador, mas divertido, com bom humor. Uma coisa bem cinematográfica. Eu já tinha bem na minha cabeça cada corte, cada cena, cada roupa, cada cabelo, cada maquiagem, exatamente do jeito que eu queria. Então, eu precisava de um diretor que não tivesse ego, que escutasse exatamente o que eu falasse e fosse fazer exatamente do jeito que eu falei, e então conseguimos o Christian Breslauer.

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